Unknown sexta-feira, 1 de março de 2013


Por trás da Teia

Em tempos de crescente sucesso da Marvel Comics, O Novo Random prepara pra vocês uma série com seus principais heróis, e o primeiro a ser escolhido foi o Homem Aranha, personagem criado por Stan Lee. Ele concebeu um novo personagem que fosse diferente dos demais: mais humanizado, uma pessoa normal, com problemas comuns como falta de dinheiro, problemas familiares, só que em meio a tudo isso, tivesse superpoderes e combatesse o crime. E também não fosse um cara popular, mas perseguido no colégio, sem sorte com as mulheres, não fosse extremamente bonito nem musculoso. Por fim, o fato de ser um adolescente também era um novidade, afinal, os heróis eram sem exceção pessoas adultas. Os adolescentes eram apenas sidekicks ou “parceiros mirins“, como aqueles da concorrente DC Comics (Robin, Kid Flash, Moça-Maravilha etc.). Pronto, o maior vilão do personagem estava estabelecido. Depois, decidiu que o personagem devia se chamar Spider-Man e tivesse os poderes relativos a uma aranha: escalava paredes, poderia levantar dezenas de vezes o próprio peso e teria grande agilidade.

Naquela primeira história, o jovem estudante colegial Peter Parker é picado por uma aranha que, acidentalmente, foi bombardeada por radioatividade, durante uma exposição de ciências. Com o passar do tempo, o jovem passa a desenvolver as habilidades de uma aranha verdadeira: possui super força, dá enormes saltos e pode escalar as paredes, além de ter um sexto sentido que lhe alerta dos perigos. Empolgado com as novas habilidades, cria a identidade de Homem-Aranha e passa a se apresentar em programas de TV como uma sensação. O sucesso é imediato. Num dia, porém, ele deixa escapar da emissora um ladrão que a assaltou, por dizer que o problema não era dele.



 Pouco depois, seu tio Ben Parker, que o criou como se fosse um filho (Peter é órfão), é assassinado pelo mesmo ladrão que ele havia deixado fugir. Daí, ele se lembra da máxima do tio: “com grandes poderes vêm grandes responsabilidades”. Então, passa a se dedicar ao combate ao crime, enquanto cuida de manter sua identidade secreta, para poupar a sua Tia May, viúva de Ben, que é toda a família que lhe resta. Além disso, ela é doente do coração e qualquer choque lhe pode ser fatal. A história curta de oito páginas em que isso ocorre tornou-se um grande sucesso. 

Por João Pedro Oliveira

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